O coordenador das Agências da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social do Rio Grande do Sul -FGTAS/Sine-, Paulo Diego Pinheiro, conduziu o segundo painel da tarde na XII Jornada JucisRS de Interiorização, com o tema “Migração do Trabalhador CLT para Microempreendedor Individual –MEI-”.

O desemprego, a liberdade sendo dono do próprio negócio e a renda extra são os principais motivos que levam ao processo de mudança do trabalhador CLT para o Microempreendedor Individual –MEI -, abordou o gestor Paulo Diego. Ele cita as diferenças entre os regimes, destacando os pontos positivos do MEI que recebe incentivo fiscal e tributário, flexibilidade no tempo de trabalho, proteção trabalhista e tributos fixos que fomentam transição. “Temos visto agências do Sine, em plena segunda e terça-feira, vazias”, destaca.

Sobre o impacto econômico causado pela migração, Pinheiro explica que este processo é responsável por um número maior de novos negócios em diferentes setores das cidades, o fomento da economia local, por meio de pequenos negócios e a criação de novas fontes de renda.

Com o avanço tecnológico constante, o número de novas empresas deve aumentar, o aumento na abertura de novos MEIs irá gerar um impacto cada vez maior na economia e mais pessoas devem escolher este regime de trabalho como forma de realização pessoal. “O futuro promete ainda mais opções para estes empreendedores, que devem continuar crescendo e gerando impacto positivo no mercado de trabalho nacional”, finaliza.